A crise na Segurança Pública potiguar há
muito desocupou os patamares da normalidade, entrando num processo de
impunidade que estabelece grande sentimento de insegurança.
Esse sentimento experimentado pela
população hipossuficiente, ou seja, que não tem condições de contratar
guardas noturnos, gradear suas casas e reforçar os cadeados de suas
portas de entrada e janelas, também já é experimentado pelas próprias
forças de segurança que não possuem material humano para fazer frente
aos criminosos e nem equipamento individual (armamento e coletes
balísticos) para desempenharem suas funções com um pouco mais de
tranquilidade.
A força policial mais vitimada pela
ineficácia das políticas públicas de segurança é a PC/RN que desde 2010,
observa seus concursados serem nomeados aos poucos e pulverizados pelo
estado adentro numa falsa política de interiorização de efetivo.
O Governo do Estado do Rio Grande do
Norte, ao invés de se utilizar de ações estudadas para corrigir esse
erro, se escuda nos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade
Fiscal e age contra a população potiguar e contra o direito à nomeação
que os concursados possuem.
Ainda por cima, desgasta os concursados
fazendo-os mendigar pelo seu direito que não é respeitado desde o curso
de formação, quando não receberam na integralidade suas bolsas de estudo
e precisaram recorrer ao Judiciário para receberem os provimentos
financeiros.
Fonte: Ivenio Hermes
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