O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul ajuizou ação
civil pública para combater o vazamento de informações sigilosas de
clientes Oi Velox para provedores de conteúdo. A prática ilícita forçava
os consumidores a contratar provedores pagos, sob pena de não se
efetivar a conexão com a internet.
Segundo investigações, os clientes Oi, ao adquirirem a conexão banda
larga Velox, forneciam dados pessoais à empresa para efetivar a
contratação. Logo em seguida, provedores de acesso privado, como Terra e
Uol, realizavam insistentes ligações telefônicas para constranger os
consumidores, obrigando-os a contratar seus serviços.
Nas ligações feitas pelos representantes das empresas, os atendentes
se passavam por funcionários da Oi e coletavam dados bancários e número
do cartão de crédito dos clientes.
Os consumidores eram, então,
compelidos a contratar o serviço privado, para que, enfim, tivessem
liberados login e senha de acesso à internet.
A contratação – totalmente dispensável, pois há versão gratuita do
serviço – era feita como uma continuidade das tratativas com a Oi para a
implementação da conexão banda larga. Os consumidores só percebiam que
tinham contratado serviço de outra empresa quando chegavam as cobranças.
Fonte:Viomundo
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